04/01/16

De 2015 para 2016

Não defini qualquer tipo de objetivo este ano.
Fiz o código e a condução à primeira - mais um perigo para a estrada.
Fiz todas as cadeiras do primeiro ano da licenciatura.
Arranjei um part-time perfeito - relativamente fácil e, apesar do stress do dia-a-dia, com os melhores colegas de trabalho do mundo.
Depois do meu aniversário, fiz as pazes com o meu passado. Voltamos a namorar, mas três meses mais tarde, terminamos. Ficou tudo pior, ele voltou a desiludi-me, mas agora, ainda que continue a guardar alguma mágoa por tudo o que se passou entre nós, consegui, finalmente, deixá-lo bem lá atrás. Percebi que aquilo que me juntou a ele este ano, não foi o mesmo que há dois anos atrás. O sentimento perdeu-se.
Acabei o primeiro trimestre como trabalhadora-estudante viva, e com alguma sanidade mental.
Consegui um jantar com os três dos velhos tempos.
Aproximei-me, novamente, do meu primo. O primo siamês. Antes passávamos imenso tempo sem nos ver e agora não nos largamos, e isso não me podia deixar mais contente. Tem um feitio terrível, mas ele consegue ser o melhor do mundo comigo. Preocupa-se e defende-me como ninguém.
Não sei se uma coisa levou a outra, mas acabei também por me aproximar de um amigo comum. Alguém que passou meio ano sem me falar, que se tentou redimir depois, até eu começar a namorar, altura em que ele se afastou outra vez. Mais tarde, voltou a tornar-se presente. De uma maneira que nunca tinha estado. Declarou-se. Depois de tanto tempo de picardias, mensagens, letra e mais letra, demonstrou um sentimento por mim. Prometeu-me tudo. Fez-me confiar nele de olhos fechados e por de lado todos medos relacionados com a anterior relação dele e até mesmo com a minha. Passamos um mês perfeito e agora eu penso "era demasiado perfeito para ser verdade". No espaço de dois dias, transformou-se numa pessoa completamente diferente. Voltou para a ex.
Em grande parte por causa disto, tive a passagem de ano mais bipolar de sempre. Chorei baba e ranho metade da noite, mas no tempo restante fui a miúda mais feliz e acarinhada do mundo.
Concluído o ano, e mesmo sem qualquer meta predefinida, completei diversas etapas e fartei-me de crescer. Sinceramente, não me lembro de um ano tão bom.  Fui tão tão tão feliz. Que 2016 seja tão bom ou melhor, e que o pior deste ano, o fim, não me atormente mais a partir de agora.

20/11/15

Ser Terapeuta da Fala não é ser apenas aquele que ensina a falar

Porque sempre pensei que os estágios serviam para aumentar os nossos conhecimentos a nível a teórico e prático, relativamente a doenças, tratamentos, entre outras coisas, e nunca me passou pela cabeça que poderiam ser tão enriquecedores a nível psicológico. Este não foi o primeiro, mas será de certeza aquele que mais me vai marcar porque, daqui para a frente, vou simplesmente aprender como ensinar os outros a falar.